5ª Edição – Série Inclusão Projeto Esporte em 3 Tempos

30 de dezembro de 2023 - 09:35 # # # #

Na última edição do projeto Inclusão social Esporte em 3 Tempos, vamos trazer a trajetória e histórias de oportunidades vividas pelos professores que também vieram de outros projetos sociais.

A professora Rosiane Barbosa Viana, quando criança gostava apenas de jogar bola e estudar, hoje se tornou uma profissional de Educação Física de alto nível, é professora do Projeto Esporte em 3 Tempos e traz esse entendimento sobre inclusão:

“O Esporte Educacional é um conjunto de benefícios para a saúde, personalidade e vida social do indivíduo, possibilitando o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco sociais. No enfrentamento dessa realidade, o esporte, o lazer, e as manifestações culturais, as vezes interferem na inclusão social e da falta de oportunidade, quando se há um contraponto, proporcionando uma ocupação positiva e estimulando hábitos de vida mais saudáveis. O enfoque de vulnerabilidade social constitui ferramentas válidas para compreender a situação dos jovens e da sua relação com a violência, por isso a tão importância do Esporte Educacional. Com base nos estudos pude perceber que o esporte educacional conquista os alunos, através do que está em seu meio, no seu lazer cotidiano, e no que este aluno estará interessado em ser desafiado, pois as atividades físicas podem fazer assim um fator relacional com a vida dos alunos. O esporte é uma forma de educação moral, compridas funções ao serviço de uma elevada formação ética dos indivíduos e da saúde moral dos docentes. Contudo a vivência do Esporte Educacional contribui para a redução das desigualdades sociais, através do esporte, proporcionando a inclusão social e cultural”.

Outro exemplo que temos no quadro de profissionais é a professora Dayane Siqueira, que foi professora junto com o professor Denis, da Rosiane que citamos acima e hoje todos estão no projeto Esporte em 3 Tempos com profissionais.

A Dayane Siqueira também veio de Projeto social foi aluna do nosso setorial Auricélio e do professor Sérgio também nosso professor de Santa Quitéria, foi aluna no projeto Segundo Tempo, Superar e por meio deles ela se inspirou fazer Educação Física e hoje trabalha junto com eles. Dayane é uma grande incentivadora do futebol feminino, no seu núcleo de Hidrolândia tem na faixa de 9 até 12 anos, 17 meninas e de 17 até 48 anos tem 28 mulheres.

Oportunidade:

Outro exemplo de inclusão são as oportunidades para os nossos jovens do projeto, a realizarem atividades que trazem grande experiência, como organizador de eventos, executores e arbitragem. Em Tabuleiro do Norte, o professor Lairton Lima têm quatro alunos que realizam essas atividades. Henrique da Silva Gomes, 18 anos; Lucas da Silva de lima, 16 anos; João Carlos de Souza,17 anos e Vinícius Alexandre Soares de 17 anos.

No Centro de Formação Olímpica (CFO) eles são destaques como organizadores e executores de eventos na areninha do CFO com a professora Adeline,
Juan Santos Vieira da Silva, 16 anos e Nilton César de Aguiar, 17 anos. Meninos que fazem a diferença no Projeto e já estão de olho no seu futuro como profissionais de Educação Física.

Veja alguns dados:

Turmas específicas de meninas temos 499

Quantidade de alunas no Projeto: 5.363
Equivalente a 20.56% da quantidade total.

O Núcleo Itaitinga, professor Edson Júnior tem 14 meninas com idades de 10 a 17 anos.

A cidade de Granja, da professora Katia Braga tem 12 meninas de 7 a 11 anos que praticam a recreação.

Umirim, professor Fernando tem 20 meninas de 11 a 15 anos, jogam futebol.

Núcleo Jardim, professora Jordânia da Silva tem 35 meninas com idades de 7 a 14 anos que jogam futsal.

Na cidade de Tabuleiro do Norte, do Professor Lairton Lima, tem 14 meninas com idade entre 12 e 14 anos e jogam futsal.

Professor Ilton Araújo, Iguatu tem 12 meninas na faixa etária de 12 a 16 anos, na qual trabalha basketball e voleibol.

Em Paramoti, 15 meninas de 14 a 17 anos da professora Vanessa Gomes jogam voleibol.

Ibicuitinga, professor Cleuson Carneiro tem 15 meninas de 8 a 16 anos que jogam Futsal.

Professor Wellyngton Pinheiro, Deputado Irapuan Pinheiro 20 meninas de 11 até 15 anos.

Em Moraújo, professor Samuel Taboza, 18 meninas de 14 a 17 anos jogando Futebol.

Professor Bebeto Amorim, Potiretama, com 30 meninas jogando Futsal.

Em Umari, Jamark Julião 14 alunas com idade de 7 a 10 anos que jogam Futebol.

Ipaporanga, professor Hudson Moreira, tem 18 meninas de 10 a 14 anos jogando Futebol.

Professor Gerson de Paulo, de Caridade tem 13 meninas entre 12 e 15 anos jogando futebol.

Elton Barbosa, Jaguaruana com 26 alunas jogando futebol e 6 destas jogam também Voleibol.

Em Itapipoca com a professora Edivanda Facunde temos 20 meninas de 10 a 15 anos.

Em Jaguaretama, Paulo de Tarso tem 20 meninas de 8 a 14 anos jogando Futsal.

Em Miraima professor Douglas Oliveira tem 15 meninas de 12 a 15 anos jogando Futebol.

No Núcleo de Fortaleza Autran Nunes são 19 alunas de 8 a 13 anos, professora Janne Maria, jogando Futsal.

A professora Fernanda Carla, tem 34 meninas de 10 a 18 anos, 24 na cidade de Chaval e 10 na cidade de Barroquinha.

Professor Adriano Lino, de Ibiapina, tem 25 meninas jogando Futsal com idades de 14 a 17 anos.

A cidade de Graça tem 23 meninas e Reriutaba 21 meninas que jogam Futebol e Voleibol com o professor Hitallo Gonçalves.

A cidade de Palmácia, tem 15 meninas de 14 a 17 anos jogando Futebol com o Professor Danilo de Araújo.

Em Pires Ferreira, Professor Rômulo tem 22 meninas com Idade predominante de 12 anos, todas jogam futebol Society, Hóquei Sobre a Grama e Indoor, Handebol e Futsal.

Professora Lara de Coreaú, tem 30 meninas 12 a 17 anos jogando Futebol e Futsal.

Saboeiro com professor Francisco Adauto dos Santos 24 alunas, Futebol Society e Futsal

Núcleo Cariús, professor Francisco Martegiane, tem uma turma de meninas com 24 participantes, com idade entre 14-17 anos, jogam Futebol e fazem Treinamento funcional.

Professora Emmanuela de Souza, de Cariús, núcleo 2 tem 45 meninas com idades de 8 a 13 anos praticam Recreação e Futebol.

Professora Gisely Lopes de Ocara tem 15 meninas que jogam Futsal, idade de 12 a 16 anos.

Professor Isidoro, Senador Pompeu tem 20 meninas que jogam Futebol com idades de 13 a 17 anos.

Professor Bruno de Juazeiro do Norte tem 25 meninas que jogam Futebol.

Em Aracoiaba com o Professor Francisco Umelber, 20 alunas jogam Futebol, possuem de 8 a 16 anos.

Professor Carlos Henrique, de Piquet Carneiro tem uma turma com 35 alunas de 6 a 11 anos jogam Futsal e Recreação.

Em Santana do Cariri, Professor Wescley Carvalho de Andrade tem 10 meninas de 12 a 15 anos, jogando Futebol.

Professor Hallison Leal, Núcleo Palhano, tem 10 meninas com idades de 12 a 14 anos que jogam Futebol.

Professora Taygla Landim tem 14 meninas de 11 a 13 anos que praticam Futebol Society e treino Funcional em Ararendá.

A inclusão social e o empoderamento de mulheres que praticam esporte em um projeto social são fundamentais para promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento pessoal e coletivo. Mulheres que têm a oportunidade de participar de projetos esportivos encontram um ambiente de apoio e valorização, que contribui para sua autoestima, autoconfiança e empoderamento.

O esporte é uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social, uma vez que oferece oportunidades de participação e integração, independentemente da origem social, raça, gênero ou condições físicas. No caso de mulheres, a prática esportiva desafia estereótipos e promove a quebra de barreiras, permitindo que elas se sintam mais fortes, confiantes e capazes de enfrentar desafios.

Além disso, a participação em projetos sociais esportivos proporciona às mulheres a oportunidade de desenvolver habilidades de liderança, trabalho em equipe, resiliência e superação. Ao se envolverem em atividades esportivas, as mulheres também têm a chance de ampliar sua rede de contatos, adquirir novos conhecimentos e experiências, e buscar oportunidades de emprego e empreendedorismo.

Portanto, investir em projetos sociais que promovam a inclusão e o empoderamento das mulheres por meio do esporte é uma maneira eficaz de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ao oferecer acesso igualitário ao esporte e empoderar as mulheres, estamos investindo no desenvolvimento pessoal e social, promovendo a diversidade e a igualdade de oportunidades para todos.