Bolsista é a 1ª cearense na Seleção Brasileira

É do Ceará a primeira atleta do Nordeste a competir pela seleção brasileira no nado sincronizado. Aos 15 anos, Nina Gruska, bolsista de Alto Rendimento da Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte), conquistou no Sul-Americano duas medalhas de prata, no dueto e por equipes, na primeira empreitada defendendo as cores nacionais.

Os resultados da graciosa Nina puseram o Brasil em 2º colocado Geral, já que Gruska encerrou a competição em Mar del Plata na Argentina como a melhor brasileira classificada, com um 5º lugar. “A segunda mais bem classificada do País ficou em 10º (…) E era justamente a nossa principal [atleta]”, relata Nina. “Ela sempre se destacou das outras. Sempre aprendeu tudo mais rápido. Questões de postura, a altura da perna, ela sempre demonstrou mais facilidade”, disse a técnica Jamile Barros.

Ao som de 'Balle Dance' no Dueto, a cearense Nina Gruska ao lado da paulista Beatriz Mota Rosselo fizeram 66,026 pontos, ficando menos de três pontos atrás das vencedoras – as colombianas Estefânia Alvarez e Natalia Arango. Além do conjunto Dueto, Gruska ajudou diretamente o Brasil na conquista da prata por Equipes.

Além de Nina Gruska, outra cearense também convidada pela seleção brasileira para a competição sul-americana. Frida Popp passou mal na piscina alguns dias antes das provas e acabou cortada da seleção para tratar da saúde, tendo recebido a medalha de prata por equipes em reconhecimento do esforço de treinamento.

De acordo com a técnica Jamile Barros, as duas atletas têm grande potencial. “Pessoas da direção da CBDA [Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos] me disseram que elas são nadadoras com nível de Pan-Americano e Olimpíadas”, afirmou.

A meta de Nina agora é entrar para a Seleção Brasileira Júnior, que participa do Mundial Júnior em 2010. O desafio é grande, já que ambas competem na categoria Juvenil. Entretanto um feito ainda aos 12 anos, quando Nina fora convocada pela primeira vez pela Seleção Brasileira Juvenil, se qualificando não só como a primeira nordestina, mas a mais nova convocada da história, dá a certeza que tudo é possível para a atleta.